RECORDAR A EXPO’98 NO HOTEL TRYP ORIENTE

A dois passos da Gare do Oriente, o hotel Meliá Lisboa Oriente foi um observador privilegiado do maior evento da história recente de Portugal: a Expo’98. No dia 1 de fevereiro de 1998, o hotel abria as portas para receber as delegações internacionais da Exposição Mundial, que se iniciaria a 22 de maio, acompanhando todos os momentos dessa aventura.

Ainda antes de terminar, a Expo’98 já deixava saudade. E marcou profundamente os portugueses e os visitantes – foi considerada a melhor Expo de sempre, distinção atribuída pelo próprio Bureau International des Expositions.

Guardião de memórias únicas e irrepetíveis, o hotel Meliá Lisboa Oriente evoca este grande momento. Para tal, convida todos – hóspedes e não só – a embarcar numa viagem pelos oceanos, o mote da exposição. Uma aventura que pode ser virtual, explorando os conteúdos deste site, e sensorial, através da visita e estadia no hotel, e passeio pelo Parque das Nações (outrora recinto da Exposição).

Percorra os vários menus, descubra (ou redescubra) o que era a zona oriental de Lisboa antes de acolher a Expo’98, saiba como estava organizada a exposição e conheça as principais marcas arquitetónicas que deixou na cidade.

Esperamos que esta “viagem” não só entusiasme, como desperte o interesse por saber mais sobre este grande momento da história de Portugal!

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Cronologia

1989

A Comissão Executiva da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses foi mandatada para apresentar ao Governo um memorando sobre a possível realização de uma exposição Internacional em Lisboa, em 1998.
No final do ano foi formalizada a candidatura de Portugal junto do Bureau International des Expositions (BIE), com sede em Paris, através de carta assinada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros

1990

Constituição do Grupo de Trabalho para a Exposição Internacional de Lisboa de 1998, presidido por António Mega Ferreira. Em reunião o Grupo aprova, por unanimidade, o tema “O mar, os oceanos”.
No final do prazo para a apresentação de candidaturas alternativas, a cidade canadiana de Toronto formalizou a sua proposta.

1991

Em conferência de imprensa foi anunciada a localização para a exposição: na zona oriental de Lisboa, delimitada a jusante pela Doca dos Olivais e a montante pela Estação de Tratamentos de Resíduos Sólidos.
Em fevereiro foi criada a Comissão de Promoção da Exposição Internacional de 1998.
No final do ano a missão de inquérito do BIE deslocou-se a Lisboa.

1992

A Assembleia Geral do BIE deliberou que a capital portuguesa seria o palco da exposição (23 votos a favor contra 18 atribuídos a Toronto).

1993

O projeto entrou numa fase rápida de planeamento e desenvolvimento, desde a estratégia de promoção internacional às campanhas de sensibilização interna, passando pelas negociações para a desocupação da área onde iria decorrer a exposição.
Constituição do Comissariado e da empresa Parque EXPO ’98, S.A., responsável por lançar e executar o empreendimento.
Aprovação do plano geral de urbanização de uma área de 330 ha, no qual ficaria o recinto da exposição, então projetado para 50 ha, e lançamento, no âmbito da UNESCO, da ideia de proclamar 1998 Ano Internacional dos Oceanos.

1994

Aprovação do plano de conteúdos do recinto, com os pavilhões temáticos e zonas internacionais; negociação da construção de módulos que seriam colocados gratuitamente à disposição dos participantes e posterior reaproveitamento pela Feira Internacional de Lisboa; definição do então mais moderno aquário do mundo, o Oceanário de Lisboa, cuja construção começou no final do ano.
ONU declarou 1998 como Ano Internacional dos Oceanos.

1995 e 1996

Anos de consolidação e construção. Aos poucos, o terreno, já sem as estruturas obsoletas que aí se encontravam, vai ganhando forma, com as Áreas Internacionais Norte e Sul, o Pavilhão de Portugal, o Pavilhão do Futuro, o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, a Estação do Oriente.
Primeiras campanhas de promoção internacional e definição de novo objetivo: a participação de 100 países e organizações (foram 160), com alargamento do recinto.
Ao mesmo tempo que se traçaram os grandes sistemas de acesso viário, prosseguiam os trabalhos da nova linha de metropolitano, rumo à Exposição.
Construção, a norte do recinto, da Vila Expo, conjunto de prédios destinados a acolher os funcionários e participantes internacionais.

1997

Expectativas ultrapassadas, quanto ao número de participantes e de receitas de patrocínios.
Início da construção do Teatro Camões, Pavilhão da Realidade Virtual,  Vídeo-Estádio/Praça Sony.
Montagem dos conteúdos, aprovação do Programa do Festival dos 100 Dias, que antecedia a exposição, negociações com os concessionários dos restaurantes, calcetamento dos pavimentos, encomendas de arte urbana…

1998

Às 18:18 de 21 de maio, o então chefe de Estado Jorge Sampaio declarava, “com muita honra e alegria”, aberta a Exposição Internacional de Lisboa de 1998.